quarta-feira, 16 de maio de 2012

Aromas e sabores de uma boa convivência

Texto: Wagner Sturion

Pudim de Pão Romeu e Julieta
Queijo e goiabada, damasco e queijo brie, morango com chocolate. Todos deliciosamente bem casados. É difícil dizer quais dessas combinações permitem mais variações de receitas e qual matéria prima ou ingrediente compartilha mais aroma e sabor nos exemplos acima.  Assim como é bobagem analisar quem nutria amor maior na clássica história de Romeu e Julieta.   O assunto aqui não é sobre a intensidade dos sentimentos, que ganha formas, forças, belezas diferentes a cada dia. Ninguém ama mais ou menos do que o outro. Apenas ama de seu jeito.  

O amor se revela com o tempo. Cada vez mais. Quanto mais se rega. O tanto que ser quer que dê flores. O amor se revela com o pensamento. Cada vez que se sente saudade. Quanto mais se quer estar junto. O tanto que se quer que aconteça. 

O amor se revela com a alma. Cada vez que se doa o melhor e se esquece o que não foi tão bom. Como uma receita em que você resolve experimentar um novo ingrediente, um tempero mais picante: pode ficar muito gostosa, entretanto corre-se o risco de não ser tão prestigiada... O segredo é continuar inovando e experimentando sensações.  Porque o amor se revela com a honestidade das palavras e das atitudes. 

Ele se reproduz com a criatividade do acaso, por meio de pequenas surpresas e gentilezas, registrando e fotografando gestos belos. Que embora pequeninos, no início, crescem e amadurecem com o carinho da boa convivência. E então um vai se revelando para o outro aos poucos, compartilhando as fotos de seus pensamentos, revelando sonhos, ideias, ideais etc.

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